Hipertexto
Quando o cientista Vannevar Bush, na década de 40, concebeu
a ideia de hipertexto, pensava, na verdade, na necessidade de substituir os
métodos existentes de disponibilização e recuperação de informações ligadas
especialmente à pesquisa acadêmica, que eram lineares, por sistemas de
indexação e arquivamento que funcionassem por associação de ideias, seguindo o
modelo de funcionamento da mente humana. O cientista, ao que parece, estava
preocupado também na criação de um sistema que fosse como uma "máquina
poética" (Landow, 1995), algo que funcionasse por analogia e associação,
máquinas que capturassem o brilhantismo anárquico da imaginação humana, segundo
Landow.
Dias (2000) comente que:
Sistemas de
hipertexto enquanto ferramentas de ensino e aprendizagem parecem facilitar um
ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta,
pois ao tentar localizar uma informação, os usuários do hipertexto, participam
ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de
aprendizagem considerada direta e explícita (p. 104).
Atualmente
a palavra hipertexto tem sido em geral aceita para textos ramificados e responsivos,
mas muito menos usada é a palavra correspondente "hipermídia", que
significa ramificações complexas e gráficas, filmes e sons responsivos - assim
como texto.